A Polícia Federal (PF) já fechou 1.176 empresas clandestinas de segurança privada no Brasil entre 2017 e 2024, em ações da Operação Segurança Legal. Nesse período, foram realizadas 26 prisões em flagrante e apreendidas 46 armas de diversos calibres. Segundo dados da Agência Brasil, de 3.358 empresas fiscalizadas, 35% não tinham autorização para funcionar.
Com a sanção do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras em setembro de 2024, todas as atividades do setor passaram a depender de autorização da PF. A nova legislação prevê multas pesadas para empresas clandestinas e seus contratantes, além de tipificar como crime a atuação clandestina armada. Também foi criminalizado o uso irregular da arma funcional de policiais em atividades de segurança privada.
Valorização do trabalho legal dos vigilantes
O Sindicato dos Vigilantes de Volta Redonda e Região Sul Fluminense se une à CONTRASP em parabenizar a Polícia Federal pelos resultados da operação. O fechamento dessas empresas ilegais protege a população, valoriza a categoria e combate a concorrência desleal que afeta diretamente os vigilantes que trabalham de forma regular e com qualificação profissional.
“O combate à clandestinidade é essencial para garantir segurança à sociedade e dignidade aos vigilantes. Empresas irregulares não só colocam vidas em risco, como também tiram oportunidades de trabalho de milhares de profissionais qualificados”, afirma a direção do Sindicato.
Papel dos sindicatos e da população
Grande parte das denúncias que dão origem a operações da PF vêm dos próprios sindicatos, que atuam na linha de frente contra a segurança clandestina. O Sindicato dos Vigilantes do Sul Fluminense reforça que a população também deve colaborar: contratar segurança ilegal significa assumir riscos graves e contribuir para a desvalorização da profissão.Denunciar é um dever de todos. Juntos, podemos fortalecer a segurança pública, defender empregos de vigilantes e garantir que apenas empresas autorizadas atuem no setor.


